segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Movie night #3

É oficial, hoje vi um filme onde não aparecia um unico cão; gato; cavalo ou assínino terapeuta de geriátricos, um filme mesmo só de pessoas e... CHOREI! 
"Consegui" mesmo chorar lágrimas liquidas e seguidas! (primeiro pensei que fosse do meu gelado de menta, que com um pacote de canela dos pasteis de belém, que é certamente capaz de virar o mundo de patas arriba and so on...)...
 Mas isto fez-me acreditar que ao fim destes anos todos se está a tentar desenvolver um qualquer departamento focalizado em sentimentos humanos dentro desta complexa reserva natural em auto-gestão que é a minha cabeça.


Umas horas antes, nem de propósito (já vai fazer sentido quando desvendar qual foi o filme), estava a voltar para casa na marginal e dei por falta da Lua. Pensei logo injustamente, que seriam coisas á Gru+exército de minions, mas depois re-pensei, e lembrei-me que hoje é a noite de folga da Lua... é verdade, Lua Nova (e se bem a conheço, deve ter ido para o Lux... agora só aí por volta de dia 31 é que lhe voltamos a ver metade da cara, ainda meio envergonhada, tal deve ser o texas que por ali vai hoje! )!


Não deixa de ser irritantezinho que existam sempre aquelas frases da avó que por mais demodé que estejam, nos aparecem sempre a piscar e sublinhadas no teleponto mental, mal surge a minima hipotese de se emplastrarem á acção que decorre. 
Neste caso, tal como diz o este povo do fado: "Só damos valor ás coisas quando as perdemos"... e como quem manda para o ar uma frase pré-concebida altera sempre uma palavrita ou todas... "Só sentimos falta das coisas quando não estão lá" (neste caso a libertina da lua), eu que até acompanho na diagonal o calendário lunar, não só porque me elucida sobre o meu oscilante estado de espírito mas também porque é essencial para as questões capilares, não costumo chegar ao estado tristonho com estas ousadias da Lua de marcar folga para quando bem lhe aptece, mas desta vez aconteceu. Achei uma indelicadeza da sua parte, não estar presente no seu posto na linha, em cima do escuro espelho de água, enquanto na Smooth, em sua honra passava o eterno "Blue Moon", tema cantado por quase todos os grandes do jazz, vá-se lá saber porquê...


Voltando á temática sentimento-cinematográfica, o filme chama-se "One Day" (tive de conferir, pois como fui abençoada com o dom e a habilidade de volta e meia arranjar filmes com legendas em Grego; Svenska e claro... Islandês, por vezes fico sem ter a certeza se cheguei a ver mesmo o filme pretendido), com a Anne Hathaway, sempre nos seus papeis de eterna apaixonada compulsiva (já me sinto um pouco solidária com a causa dela (o tal novo dept. anda a progredir a olhos vistos), é que com tanto filme a viver paixões impossíveis ou renegadas, acho que já merecia viver o "Happy ever after" assim uma vez por outra, só para não desmoralizar... eu pelo menos achava bem!).


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