quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Boraaa tá na vossa hora!

Nunca gostei muito de carneiros (excepto de um... mas isso agora não vem a caso), são enfadonhos e enrodilhados... têm focinhos enormes e tão sempre com cara de quem está entediado mas sabe que passado dois segundos vai largar a fugir com ataques de pânico. A não ser quando ainda são mé-més, andam sempre prontos a lançar aquela expressão dramática do "TA-NAN NANN!" (para os menos perspicazes : http://www.youtube.com/watch?v=y8Kyi0WNg40

Tudo isto devia ter sido levado em consideração no momento em que se instituiu a ideia de aconselhar as crianças a contar carneiros para adormecer... embora não me apoquente minimamente o convivio com o bicho, acho que a visão do mesmo não me potência de forma alguma a chegada da tão desejada tranquilidade pré-sono... Eles próprios transmitem pânico... aposto que, se pudessem falar, falariam todos uns por cima dos outros, cada um a gritar mais alto para tentar fazer ouvir a sua mais recente versão da teoria da conspiração... diriam que existe uma cabala do universo contra eles... É ISSO... os carneiros (e suas respectivas) transmitem-me a sensação de terem um bocado a mania da perseguição! 
Não consigo repousar decentemente a imaginar que está, tão perto, uma criatura com tamanhos problemas existênciais, negligênciados pela sociedade... nem com uma, quanto mais em numero suficiente para adormecer de cansaço a conta-las! 


Acho que é um assunto a ser debatido com urgência... cá para mim, trocava de boa vontade os problemáticos pequenos ruminantes por qualquer coisa assim mais tranquila e amorosa... algo que apaziguasse as mentes desinquietas... algo mais deste género:


terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Acessos de mau feitio #2

Hoje passou-me pela cabeça saquear uma bomba de gasolina... mais precisamente a prateleira das pastilhas elásticas. 
Não sou má pessoa, mas irritou-me solenemente, durante um puro acesso de pro-actividade, ter decidido ir pôr gasóleo em plena hora de ponta para não perder tempo na manhã seguinte, e para além de ter encontrado apenas um posto aberto, ainda ter apanhado dois alunos de instrução á minha frente (No meu tempo de instruenda não se faziam aulas práticas de abastecimento)...
Daí ter-me passado pela cabeça, fruto do desespero, experimentar fazer uma super mega pastilha, constituída por uma de cada variedade e marca. Pus-me a tentar imaginar a cor e tamanho do balão que saíria de tal mixórdia... Enfim, uma verdadeira pucaria! (Entretanto fui atendida)

Insisto em confessar que não me tenho andado a portar lá muito bem... as companhias também não têm sido lá grande ajuda (Ucrinha estás na berlinda), mas lá está: "Se não os consegues vencer... junta-te a eles!"


This is NOT a fashion blog... mas há coisinhas tão fantásticas, que não poderiam ficar de fora!

"Afinal era isto!"

Aos nossos olhos a vida de cada segunda pessoa, quase sempre parece mais fácil que a nossa própria... Para os problemas, parece sempre existir uma resolução prática e razoável, as fúrias aparentam não ter um fundamento suficiente que as justifique, as tristezas aparentam ser fáceis de esquecer. 
Ás vezes (a maior parte delas) isto não é genuíno, vemos o mundo e o que nos rodeia com os nossos próprios olhos, que embora funcionalmente sejam, tal e qual os de qualquer outra pessoa, estão tapados com uns filtros... Uns filtros chamados percepção, cognição e raciocínio... Quanto a estes filtros, cada pessoa tem os seus...e não há duas pessoas a entender o mundo da mesma forma.

Chegamos a tomar como agressão estrictamente dirigida ao nosso sentimento, a interpretação dos factos feita por outrém, mesmo quando esta é bastante imparcial. Ninguém tem culpa... aquele bichinho chamado intenção não foi tido nem achado.

Nem sempre lá chegamos, mas por vezes com o passar do tempo conseguimos entender o que levou alguém a fazer ou pensar de certa maneira. Quando esse dia chega relembramos toda a indignação que sentimos no momento do confronto e pensamos: "Afinal era isto..."!


segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Movie night #3

É oficial, hoje vi um filme onde não aparecia um unico cão; gato; cavalo ou assínino terapeuta de geriátricos, um filme mesmo só de pessoas e... CHOREI! 
"Consegui" mesmo chorar lágrimas liquidas e seguidas! (primeiro pensei que fosse do meu gelado de menta, que com um pacote de canela dos pasteis de belém, que é certamente capaz de virar o mundo de patas arriba and so on...)...
 Mas isto fez-me acreditar que ao fim destes anos todos se está a tentar desenvolver um qualquer departamento focalizado em sentimentos humanos dentro desta complexa reserva natural em auto-gestão que é a minha cabeça.


Umas horas antes, nem de propósito (já vai fazer sentido quando desvendar qual foi o filme), estava a voltar para casa na marginal e dei por falta da Lua. Pensei logo injustamente, que seriam coisas á Gru+exército de minions, mas depois re-pensei, e lembrei-me que hoje é a noite de folga da Lua... é verdade, Lua Nova (e se bem a conheço, deve ter ido para o Lux... agora só aí por volta de dia 31 é que lhe voltamos a ver metade da cara, ainda meio envergonhada, tal deve ser o texas que por ali vai hoje! )!


Não deixa de ser irritantezinho que existam sempre aquelas frases da avó que por mais demodé que estejam, nos aparecem sempre a piscar e sublinhadas no teleponto mental, mal surge a minima hipotese de se emplastrarem á acção que decorre. 
Neste caso, tal como diz o este povo do fado: "Só damos valor ás coisas quando as perdemos"... e como quem manda para o ar uma frase pré-concebida altera sempre uma palavrita ou todas... "Só sentimos falta das coisas quando não estão lá" (neste caso a libertina da lua), eu que até acompanho na diagonal o calendário lunar, não só porque me elucida sobre o meu oscilante estado de espírito mas também porque é essencial para as questões capilares, não costumo chegar ao estado tristonho com estas ousadias da Lua de marcar folga para quando bem lhe aptece, mas desta vez aconteceu. Achei uma indelicadeza da sua parte, não estar presente no seu posto na linha, em cima do escuro espelho de água, enquanto na Smooth, em sua honra passava o eterno "Blue Moon", tema cantado por quase todos os grandes do jazz, vá-se lá saber porquê...


Voltando á temática sentimento-cinematográfica, o filme chama-se "One Day" (tive de conferir, pois como fui abençoada com o dom e a habilidade de volta e meia arranjar filmes com legendas em Grego; Svenska e claro... Islandês, por vezes fico sem ter a certeza se cheguei a ver mesmo o filme pretendido), com a Anne Hathaway, sempre nos seus papeis de eterna apaixonada compulsiva (já me sinto um pouco solidária com a causa dela (o tal novo dept. anda a progredir a olhos vistos), é que com tanto filme a viver paixões impossíveis ou renegadas, acho que já merecia viver o "Happy ever after" assim uma vez por outra, só para não desmoralizar... eu pelo menos achava bem!).


quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

As coisas que não vemos e os sentidos especiais

Há coisas que não conseguimos ver...  até imagino que seja a maior parte delas.
Ao reflectir sobre isso, acho mesmo que sinto muito mais e melhor do que aquilo que vejo (e ainda bem, porque pelo menos durante aquela horinha de lusco-fusco sou uma verdadeira toupeirazita), e ainda  assim, tropeço muitas e muitas vezes no degrau de pensar que (fora as óbvias excepções) o que não vejo não pode existir. Mas lá, bem no fundo, eu sempre soube o que ali estava, escondido por debaixo das mantinhas fofas da minha boa e grande vontade de não o ver, tal e qual como o meu Nuggy nas manhãs frias de Inverno, em que se faz de cego, surdo e mudo para não ter de sair da cama.


Não querendo diminuir esse tão indispensável e colorido sentido que é a visão (se bem que para diminuta, já está cá a minha), quando a comparo com os tais misteriosos sentidos especiais parece me tão limitada (e não não me refiro só á minha).


Existem tantas capacidades que temos, e desvalorízamos constantemente, só por não existirem conhecimentos sintéticos comprovados sobre elas. A sua constante desvalorização acaba, talvez, por as silênciar, ou simplesmente, habituamo-nos á sua presença ali e a ignorá-la, á semelhança do que fazemos com o despertador, que por desconhecimento, insiste em tocar até ao meio dia, aos fins de semana, como se fossem dias de trabalho.


Diz-se que os gostos são resultado da personalidade e sensibilidade de cada um, e faz todo o sentido. Mas pelo menos uma vez na vida acontece (eu é que devo ser hiper-sensitiva porque na minha acontece com imensa frequência), estarmos frente a frente com o que "não tem nada haver", e que em nada se enquadra na nossa personalidade ou preferências, mas que simplesmente sentimos que é nosso porque... tem que ser.


E quem nunca foi abordado, por um olhar singular, lançado por "alguém" (e agora vamos abranger todos os seres vivos, e algumas pedras...), que vos transmitiu a mensagem de forma tão completa e nítida, como se a tivessem acabado de ouvir, em stereo e na vossa lingua de origem?


Sem querer andar a passear em campos cultivados pelas bruxas do esoterismo (um grande beijinho para elas, que eu tanto adoro), existem sempre "coisas" (tudoaquiloqueconseguiremimaginar.com) que sabemos sem saber como nem porquê, pessoas que conhecemos sem nunca as termos visto e sitios onde nos sentimos em casa, sem nunca lá termos estado. Explicação? Não preciso. Eu sei que assim é.




quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A bolinha da confiança

A confiança é uma bolinha. Pelo menos a minha, imagino-a como tal. Não consigo perceber onde começa e acaba, simplesmente existe ou não.
Faz me alguma confusão ouvir as pessoas dizer: "Tem de fazer algo para ganhar a minha confiança..." !? Para mim tal é ultrajante, por várias razões:


-Quem sou eu para decidir se confio ou não? Isso é com ela, a tal bolinha é que trata dos assuntos da confiança, e cá para mim, isso até é um descanso! Ela tem a divina capacidade de, silenciosamente me fazer chegar á razão o seu veredicto final sobre a ingrata decisão ("Sim, eu acredito em ti", ou "Esquece, ardeste!" ), ainda eu não me apercebi sequer que a vou ter de tomar.


-E como é que podemos sugerir isso a alguém? É como dizer : "Olha esmera-te, porque eu não confio em ti (logo aí tamos a dúvidar da sabedoria da nossa bolinha, o que não é bom presságio), mas ainda te vou dar a oportunidade de me tentares enganar fazendo algo que me convença de que a minha intuição não serve para nada" .


-Por ultimo, a que propósito é que a/o desgraçada/a que, dependendo do contexto, em grande parte das vezes só anseia mesmo pela oportunidade de o mostrar, mas de forma natural, tem que se pôr a pensar em estratagemas para nos convencer de algo que deveria partir de nós?


A relação entre o ego e a bolinha da confiança é estranha... Se pensarmos de forma empírica, quem tem grandes egos deveria confiar menos, e ao jeito de ciclo vicioso, acabaria por ser enganado menos vezes e o seu ego não sofreria grandes embates a este nivel. Já quem se encontrasse com o ego em baixo mais facilmente seria "enganado", talvez por deixar falar mais alto algumas carências que a essa possibilidade o expoêm.


No entanto quando pego no meu caso; penso melhor... será que existe mesmo esta relação? Embora não faça questão de confiar a minha vida a qualquer alminha com quem me cruze na rua, é bastante raro chegar a conhecer alguém que me faça sentir que seria prudente fechar o livro e travar a "troca de confianças".
Acho que em mim, funciona de forma automática este processo da autorização para socializar, nem penso nisso, quando conheço alguém, ou sai... ou não!


E achava eu que era possuidora de um ego, mais do que saudável... capaz até de ser ele próprio o causador de tal "happy hour" constante de confiança.
Por confiar tanto em mim própria (embora não seja na integra, a definição de Ego, a mim parece-me uma boa aproximação), acabo por não dar valor á confiança que deposito nos outros.
Assim sendo, estaria explicado porque é que tenho tanta facilidade em "oferecer" confiança... a sua cotação no meu mercado é tão baixa que a "dou" sem lhe dar valor.


Será o meu ego, um action man tão hipertrofiado que chega para, sozinho fazer frente a todo um exército do g.i. joes inimigos que espreitam por trás de cada segunda pessoa? Ou de facto ando enganada e o meu (por vezes insopurtável) ego, é na verdade um debilitado e indefeso geriátrico que se põe a jogar á bisca com a minha bolinha e a desencaminha de exercer a sua função a tempo e horas?





terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Better out than in...

THE PROBLEM IS....
SO...


STILL...

WELL...















BUT THEN AGAIN...



OK, I REALLY GUESS THE ANSWER IS...




 PS: Obrigado por esta oportunidade magnífica de constatar o que já á muito suspeitava, mas nunca quis ver...
Tenho dito!

Playing Woody

Não costumo partilhar estas divagações quase cinematográficas, mas hoje apteceu-me fazê-lo (desculpa Sandrinha por teres sido a vitima involuntária, em parte catalizadora deste post)...


Se eu mando no que penso (a maior parte das vezes que estou destraída) e até tenho uma imaginação altamente criativa, porque é que hei de passar tanto tempo a ver filmes imaginados por outras mentes estranhas? 
É certo, adoro fazê-lo... o desconhecimento "do que virá a seguir" proporciona uma sensação electrico-viciante que nos faz chamar nomes, a quem nos conta em ante-mão, o que passámos as ultimas 2horas, aproximadamente, a tentar descobrir ou não descobrir.


Sim, ás vezes sabe (me) bem (muito muito bem na verdade ;P), poder ser eu a desenvolver a "pre/meta e pós" visão da história que vou apreciar, ainda que possa ser apenas com os olhos da mente.
Não estou a par da existência de algum método em concreto, que qualifique a destreza com que isto é realizado por esses milhões de day/night dreamers espalhados pelo mundo fora, mas arrisco-me a dizer, que se não sou uma expert, sou pelo menos, uma utilizadora independente... e muito frequente!
Nem sempre tenho tempo para realizar filmes suficientes para todos os scripts que me ocorrem nos momentos mais estranhos e inoportunos, mas quando consigo... esmero-me!
Passa-me pela cabeça, o flash de uma situação, possivelmente relacionada com uma hipotética realidade. Projecto todo um background (assim ao género de cenas do episódio anterior) e um cenário capaz de enquadrar toda a acção que EU (euzinha! :D), decidi que iria ter lugar e culminar com um determinado desfecho... na maior parte das vezes, o mais aproximado possível com o desejado na realidade (afinal de contas tudo se resume a fazer algumas ligeiras modificaçõezinhas nessa coisa realidade... and you can do that on movies you direct! ).


Sou capaz de estar horas só a "ver; viver e reviver" as minhas obras primas... ás que vou acrescentando virgulas, pontos e parágrafos numa incessante busca pelo enredo perfeito (friso, no entanto que durante estas horas estou perfeitamente operacional para conduzir; alimentar-me; falar e respirar... ocasionalmente dormir até!).
Por vezes entusiasmo-me tanto com a perfeição das minhas divagações, que ouso tentar extrapolá-las para a realidade... ou para algo um pouco mais próximo dela do que a minha sonhadora tela de projecçao nos confins do meu espaço sideral.


Invariávelmente deparo-me com as incorruptíveis incongruências entre a realidade do tempo presente e a minha própria doce aproximação á mesma. Gosto, mesmo assim, de acreditar que parecem mais ser sombras do nosso cepticismo eufemisticamente apelidado realismo, do que propriamente grandes abismos intransponíveis até para as minhas super personagens.





segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

The exotic taste of the uncommon

Dei por mim a atribuir-lhe algum valor apenas, depois de vários anos de convivência pacata comigo própria. 


Hoje á tarde, ao perceber que não tinha nenhum batom do cieiro espalhado pelo carro (situação intolerável, já que, bons genes os meus... não posso sobreviver sem ele...), atirei no mesmo momento, o carro para cima do passeio, mal avistei o pequeno símbolo verde (cor da vida e do meu SPORTING) da farmácia, que me pareceu ter sido ali plantada milagrosamente 2 min antes, quando me passou pela cabeça que poderia vir a precisar dela.
 Entrei no dito establecimento ao jeito de verdadeira junky em estado de extrema dependência, e transmiti á bicheza que estava ao balcão a minha enorme necessidade em adquirir uma qualquer mustela que pudesse conferir ás desgraçadas das celulazitas ressequidas mais umas horas de vida. Deparei-me com uma panóplia muito variada de sticks, dos quais automáticamente escolhi (como se o tivesse já gravado no pensamento), o único com nome científico de planta; cheiro de mixórdia de plantas e... verde! ...P-O-R-Q-U-Ê?
Porque é que, ou a propósito da alma de qual entidade celestial, comprei eu, o único batom que para além de não saber ou cheirar nada bem, é verde, tem um nome que me faz lembrar as senhoras amigas das avós e ainda conseguiu ser um dos mais caros?!

Mais tarde pus-me a pensar, de onde me vem esta inclinação por coisas.... estranhas? 
É que não se fica por aqui... até hoje não conheci ninguém que goste (ou sequer suporte a ideia) de :
-Molhar as batatas fritas do Mac na baunilha do Sundae
-Pôr ketchup nas bolachas princípe
-Comer pipocas: doces+canela/doces+salgadas/salgadas+molho inglês+alho em pó+queijo
-Misturar chás de baunilha e caramelo, rooibos,earl grey, gengibre, menta e hortelã
Já para não falar em canela na coca-cola, chocolate picante a horas incertas; condimento garram massala avec tous e aquele mix coconut/mint flavour que não lembra a ninguém que não esteja ligado á industria da cosmética.

Deixando de parte a insanidade palativa das minhas papilas, posso adiantar que em practicamente tudo o resto.. é um pouco mais do mesmo, se estiver em dúvida acabo sempre por escolher o que de mais estranho constar do leque de opções.
Acho que chega a ser uma espécie de claustrofobia do banal, isto porque a falta de novidade e movimento agonia-me como se estivesse fechada num elevador cheio de água até cima.
Por um lado, torna-se verdadeiramente assustador ser habitada por esta personalidade mutante e camaleónica que a qualquer momento pode acordar com os pés de fora, e por auto-recriação decidir transformar-me em alguma coisa ainda mais estranha... Autofobia talvez?




domingo, 15 de janeiro de 2012

Wishlist for today

- Chai Tea Latte venti ... ou três!
-Marshmallows (dos coloridos e enrolados, aqueles só cor de rosa e brancos estão fora de questão)
-Uma ou trinta gomas ácidas para desenjoar dos marshmallows, podem ser melâncias
-Pacote de lenços de papel inteligentes (dos que vêm ter comigo quando preciso)
-Uma daquelas aranhas massajadoras da cabeça, mas automática
-Alguém que passe na Sephora e me traga, para ontem, uma bisnaga de Rexaline, sem a qual já não sei viver (obrigado Ticha)
-Cães sem necessidades fisiológicas... ou com polegares capazes de abrir e fechar portas


Por agora é tudo, obrigada...







sábado, 14 de janeiro de 2012

Analogias...

Estão em todo o lado, usamo-las para tentar por alguma lógica naquilo que a nossa mente não consegue interpretar satisfatoriamente recorrendo unicamente os respectivos conceitos banalmente utilizados, usamo-las para suavizar ou, pelo contrário realçar, os ângulos mais agudos de um pensamento,  usamo-las para acrescentar humor ou drama a tudo o que nos rodeia.

Não faz muito sentido... ou faz, mas apenas se assumir-mos que todos interpretamos da mesma forma o universo, ao  qual temos obrigatoriamente que recorrer (reduzido glossário o nosso...) quando brincamos ás analogias.
Caso assim não seja, o que no meu imperceptível achar, faz mais do que sentido, sendo quase uma certeza, todas as analogias que fazemos acabam por abrir portas a uma interpretação infinitamente mais extensa do que a pretendida (partindo do ínicio que existe uma), tornando assim contraproducente a sua utilização, se considerarmos que o objectivo era o "anabolismo" de interpretações, e não o "catabolismo" que nos remete de novo ao caos de significâncias.

Então, porque o fazemos? Dá muito mais trabalho... e trabalho é evitado certo? NÃO, contrariamente a ideia establecida, cheguei á conclusão (no meu humilde achar ) que isto é totalmente inverso á realidade... 
"Trabalho" mantém a mente saudável, todos os dias gritamos em silêncio por "trabalho". Adoramos "trabalho"... Estamos (ou eu pelo menos estou) sempre a acrescentar mais algum pequeno "je ne sais quoi" a tudo aquilo que fazemos ou dizemos (quando pensamos não, porque ele vem do mesmo sitio do pensamento em si, portanto são gémeos de nascença), parece conferir um pouco da essência de cada um ao produto final, como um floreado indicativo de que aquela ideia não é só uma ideia... tem uma alma lá gravada.

 Será esse o propósito das analogias, ao invés daquele referido primeiramente? 
Pode ser apenas uma necessidade de dar um toque pessoal e criativo á coisa... de impingir na ideia virgem, a nossa visão da mesma, como quem apresenta alguém e insiste em fazer a introdução minuciosa da mesma pessoa, mesmo esta tendo voz e estando presente. (et voilá uma analogia ...)
Estamos sempre a tentar cravar a nossa marca em tudo, acho mesmo que pode bem ser para isso que cá estamos (ou alguns achamos que assim é), no fundo acho que até a mais bradipsiquica das mentes tem um remanescente de potencial criativo que se agoniza em silêncio com a crescente necessidade de algo diferente e original (passamos a vida toda a tentar organizadamente banalizar a nossa existência para no fim a nossa necessidade ir ao encontro de uma nova versão de caos, "á nossa maneira"). 
Vou até mais longe quando me ocorre que maioritariamente nessa necessidade de catarse criativa, reside a esperança evolutiva positiva destes bichinhos caóticos.


ps: Sandrinha pensei em fazer-te umas referências ou tags mas podias não interpretar as analogias da mesma forma que eu portanto deixo o espaço ao teu critério.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

#1 "O que há a saber sobre:" A hora da Islândia

A hora da Islândia é incerta, não chega todos os dias... só aparece de tempos a tempos, e quando está escuro.(escuro lá fora, apagar as luzes não serve)
Durante esta hora, que não tem necessariamente que durar uma hora, instala-se tudo o que quiser... não faço instalações de coisas, mas pode se instalar a criatividade, a parvoeira, a originalidade, a loucura, a imaginação, ou a demência, entre tantas outras ainda não decifradas.
O nonsense mode requer uma maior afluência de ideias e por isso maior dispêndio de energia por parte do cérebro. São consequentemente normais, os acessos enraivecidos de fome selectiva por Mac e Cerelac sem grumos. (é aconselhável fornecer á vitima da hora da Islândia, os referidos pitéus, de modo a evitar que esta evolua para um estado irado.)
Durante a hora da islândia é imperativo deixar fluir os pensamentos e libertar as ideias, caso contrário é possivel que fiquem retidos na mente e causem bloqueios permanentes.
Não adianta tentar negar a hora da Islândia, ela acaba sempre por se manifestar de qualquer forma, e ao sentir-se menosprezada não hesita em tornar a sua invasão ainda mais agressiva e traumatizante para o hospedeiro invadido.
A hora da Islândia reflecte-se no subconsciente pelo que, não é aconselhável dormir ou praticar qualquer tipo de actividade meditativa durante a influência da mesma.
A consequências deste estado podem ir desde duas ou três respostas desajustadas até publicações de obras com vários volumes, e de complexidade variável.


quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Tão fácil que é o fim...

Uma das "facilidades" com que nos deparamos no campo da Medicina Veterinária, é a abençoada possibilidade de, em casos extremos, sim EXTREMOS, recorrer á eutanásia... Ou não?


Do ponto de vista "técnico" esta opção apenas oferece os benefícios que oferece...
 Sem dúvida que a possibilidade de moderar o sofrimento do animal é relevante, ou pelo menos deveria ser.
 Já do ponto de vista "prático", encontro de imediato uma série de benefícios, todos eles bem intencionados para com a carteira de quem está do outro lado da trela: fácil e eficaz método para lidar com a dificil e azucrinante necessidade de raciocinar e assumir decisões REALMENTE dificeis; a fictícia sensação de leveza e alívio de responsabilidades que parece apoderar-se de algumas pessoas que se tentam mentalizar de que não havia mais nada a fazer ou que optaram pela saída que acarretava menor sofrimento para o animal...; já sem falar da monstruosa hipótese de se utilizar a eutanásia de um animal como um meio para nos livrar do fardo que ele representa ou pode vir, um dia, a representar... (não vou falar, mas vos garanto que existe, e vem de onde menos imaginamos!).


Hoje o Calvin, não teve muita sorte... aliás, ontem o Calvin não teve sorte... APROFUNDANDO a questão um pouco mais ainda: o Calvin não teve mesmo foi sorte nenhuma!
... Ou talvez sim, e no final de tudo tenha tido mesmo é sorte! 
É tudo uma questão de perspectiva!


Esta é a minha: O Calvin começou por ter sorte... nasceu castanho chocolate, com orelhinhas para baixo e com pêlo liso... depois não teve sorte nenhuma, porque por ter nascido macho não teve a oportunidade de voar para a Guiné e brincar dias inteiros com a Satoki, alienado dos episódios de falta de cuidado  que algum dos seus irmãos pudesse estar a experimentar.
A sorte do Calvin mudou muito pouco ou nada, até ao dia em que a mesma pessoa que o viu nascer, teve a grandeza de o deixar partir. 
Enquanto aqueles de dever, optavam pela saída "prática" sem pestanejar, houve quem apenas depois de esmiuçar todas as remotas e ilusórias possibilidades de o salvar, a muito custo se desse por vencida.



És grande e fizeste o melhor que podias ... quero que saibas, que sei, que ele sabe isso... para onde quer te tenha ido . *

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Responsible ownership...


Embora tenha 4 cães que saem á rua frequentemente, muito raramente costumam usar trela... Tenho várias cá em casa, já sei que uso lhes dar... 


ps: O estomâgo vai ficar agradecido :)

domingo, 8 de janeiro de 2012

This is NOT a love story!

E depois de 20 filmes proibidos... O filme obrigatório: "500 days of Summer" é ... Diferente... Revoltante... e tão Real !
Começa por ser um filme irritantemente perfeito: menina bonita, rapaz encantador, passarinhos, gargalhadas uníssonas... 
Até a menina bonita se revelar um "elefantezinho numa loja de cristais" (how familiar is this...), que depois de fazer o rapazinho encantador passar as passinhas do algarve, durante quase 500 dias, com todos os seus vai e vem e acessos de psicose claustrofóbica sentimental/anti-compromisso, DO NADA (não... é que foi mesmo do nada, chocou-me a mim pessoa anti-square!), casa-se... COM OUTRO!
Pois é revoltou-me tanto, tanto, mas tanto! ... COITADINHOOOO, que injustiça tremenda! Estaria eu a ver outro filme "anti- happy ever after" escrito aí por um revoltado qualquer... fazia todo o sentido até pela mensagem no início do filme: 
"Authors note: The following is a work of fiction. Any resemblance to persons, living or dead, is purely coincidental... Especially you Jenny Beckham. Bitch."


Pois teria mesmo ficado a detestar o filme se no minuto seguinte o tal encantador rapazinho não tivesse conhecido aquela revigorante "next one", durante uma entrevista na empresa de arquitectura para onde se candidatou (o rapazinho embora tivesse tirado arquitectura, trabalhava como criativo numa editora de cartões e a menina bonita sempre o tinha incentivado a procurar "algo melhor" (if you know what i mean).
Moral da história? O rapazinho romântico evoluiu porque a menina bonita lhe deu um safanão tal, que o obrigou a fazer mais por si mesmo. A menina anti-compromisso percebeu que afinal estava (como toda a gente) desertinha de se comprometer, e que o amor é lindo... só não era com a pessoa com quem estava.




"There are no miracles, nothing is meant to be, there is no such thing as faith... all is resumed to coincidence, nothing more."

Filmes proibidos

Existem pelo menos 20 filmes que não consigo revêr, e outros tantos que embora até tenha curiosidade, não prentendo ver tão cedo. Fazem-me re-pensar toda aquela ideia de fazer sessões de cinema para "espairecer"... 
Os que já conheço fazem-me chorar do início ao fim porque já sei o que vai acontecer, e quando são as partes tristes, e os novos fazem-me sofrer por antecipação porque fico sempre á espera da parte em que vou começar a chorar...
Uns mais que outros, todos me fazem chorar... O que têm em comum? Animais tristes e coitadinhos!
Não choro só com filmes da Disney... choro com animais injustiçados; perdidos ou abandonados, choro com clips técnicos de fisioterâpia animal em que devolvem a mobilidade aos cães paralisados, com cadeiras de rodas, choro com reportagens televisivas a associações de salvamento de assíninos geriátricos... extremo não é?
Eu sei... SÃO FILMES! Mas não consigo dissociar da realidade... acho sempre que por aí algures existe alguma Lassie verdadeira perdida, ou que a minha égua sente que a abandonei no campo ...
Acabo por não espairecer coisa nenhuma, ficar com a cara feita num pastel e uma insopurtável dor de cabeça que só passa quando me esqueço que vi o filme...
Ocasionalmente também consigo chorar com filmes de pessoas, mas é mais raro, tem que ser um romance daqueles á "Notebook"!



sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Humor no trabalho é saudável!


Uma situação engraçada no trabalho é sempre uma lufada de ar fresco, sobretudo para quem passa o dia/noite a receber as urgências e viver os dramas de um dos hospitais veterinários mais agitados de Lisboa...
Aqui á uns dias atrás, contou-me uma das minhas amigas que lá estão a estagiar, que chegou ás urgências uma tartaruga/cágado (não me recordo ao certo a espécie do bicho), que estava bastante lesionada porque tinha caído da janela e tinha literalmente aterrado, no chão de pedra.
Ok, eu sei... o relato duma situação dramática destas não tem qualquer tipo de piada... sobretudo para os donos do bichinho... (imagino o susto!)
Seja como for,  segundo me descreveu a minha amiga Marta, acho que mesmo no meio de todo aquele cenário digno de tragédia grega, não houve médico; estagiário ou auxiliar presente que conseguisse conter o riso, ou pelo menos a expressão de comédia, quando a recepcionista do hospital, com o intuito de preencher a ficha do paciente, pergunta á dona da tartaruga acidentada : "Então qual é o nome do animal?"
E a Sra, ainda muito perturbada e com a preocupação espalhada no rosto responde: "Flyer..."


Não consigo imaginar a dimensão da minha gargalhada, caso tivesse estado presente nesse dia mas acredito que fosse altamente anti-profissional... não ía ser capaz de disfarçar, seria anti-natura sequer tentar fazê-lo!
It's just TOO FCKING IRONIC!

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

... Ironic!



"If a man has it he won't want it, the guy who buys it won't use it, the guy who uses it could give a shit about it... So don't give a shit and you will have it all!"



terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Crime and Punishment

Juro que nao fazia minimamente parte dos meus planos começar o Novo Ano a fraquejar de tal forma e ter transformado a minha Segunda - Feira, dia  2 de Janeiro numa Bloody (pelo menos para a minha carteira) Monday.

Aliás enquanto tomava duche e me relembrava do "amável/envenenado" convite para ir aos saldos que, momentos antes, me tinha sido feito pela minha amiga (da onça*) Marta Coelha, cheguei a sentir aquela sensação de que seria prudente nem sequer ir ao café, pois encontrava-me, de facto, sob uma qualquer influência potênciadora de comportamentos consumistas. 

Como se, já por si só, não fosse suficientemente dificil resistir a uma tarde de coelhas nos saldos... Sim, até a minha própria Mãe decidiu tirar o dia para me afastar do meu sensato caminho de poupança e redenção consumista:
-O quê? A Marta e a Margarida vão aos saldos?! Ai se soubesse tinha ido com elas...  Disse num tom tristonho, quando lhe respondi que não estava para aí virada, já que não queria gastar dinheiro. 
(O que me deixou ainda mais irada, pois a "resposta correcta" teria sido: "Não te preocupes com isso, eu compro-te um presente!")

Passadas quase duas horas lá estavamos, as três pseudo-burguesinhas (três porque, para variar, a Mademoiselle Margarida espalha o terror e depois foge a correr para a toca quando lhe toca a ela pegar o bicho de frente...), a lavrar literalmente todos os kilos de trapos espalhados desde que tivessem na etiqueta as palavrinhas mágicas : E-M  S-A-L-D-O.
Das duas três, ou de facto eu tenho um "trend eye" fora da graça de Deus, ou então, e mais provável... sou uma CONSUMISTA DEPENDENTE CRÓNICA E OBCESSIVA... isto porque ao final da noite, tinhamos entrado apenas em lojas que as duas espertinhas tinham "sugerido" porque estavam "cheias de coisas giras", mas a única a assumir o estrago quem foi?! Pois é... TUDO EU...TUDO EU... (já dizia Magda aquela anta de sonhos!)
Mas afinal... que posso eu fazer se tudo me assenta tão bem ???? :)  (isto pensei eu quando ainda mal imaginava o que me esperava no dia a seguir...)
Ah e tal... e porque é jovem e tal...cheguei foi a casa dois vestidos; uma túnica; uma blusa; uma t-shirt; uma saia; 2 conjuntos de lingerie; 1 babydoll; 4 cintos e um pincel para o blush mais pobre e com a consciência arruínada... mas com a alma aos pulos de contente... Realmente esta coisa dos saldos é obra do Diabo (ou, para não estar assim a acusar ninguém injustamente... simplesmente de alguém muito, muito inteligente! ...Valeu aí irmão belzebú!)


Assim sendo,  excusado será dizer que se tornou IMPERATIVO, seguir-se um "bom" dia de trabalho... se possível, daqueles que duram todo o dia e nos pagam á hora. 
Maravilha das maravilhas, foi logo no dia a seguir, e com direito a hair&makeup - ideal para não ter trabalho em casa e poder acordar mais tarde... Parece perfeito não parece?...Pois não foi! 
Para começar, e por respeito a quem passa o dia a pentear as moçoilas, decidi lavar o cabelinho em casa e secar a franja (porque um cabelo bem cheiroso e macio dá gozo de trabalhar, dizem elas...) - ASNEIRA ABISMAL! Mal chego ao camarim... pentados? - O dinossauro (chamo o dinossauro aqueles apanhados com altura à frente, feitos á base do ripanço), ou seja, LITROS e L-I-T-R-O-S de laca no meu cabelinho lavadinho!!!  =/ 
Logo depois de me repuxarem as raízes todas até sentir as próprias das ideias esticadas, surpreendem-nos com os "TUBOS"...?  
Ora, os tubos são ... "vestidos feitos em 40min na noite de ontem para hoje" (segundo o manda-chuva... Mas aqui entre nós: mais valia não se terem dado ao trabalho!), de vinyl prateado (ou algo parecido), constítuidos por dois pedaços de pano cosidos um ao outro e com um elástico numa das extremidades... Tamanhos?! Qual tamanhos?! São promotoras... devem ser todas iguais...magrinhas e tal! POIS, devo dizer que para além de me ter sentido uma pequena morsa espacial (agora relembrando uns parágrafos atrás onde escrevi : "Mas afinal... que posso eu fazer se tudo me assenta tão bem ?"), fiquei com uma bela marca em linha roxa que atravessa o peito e as costas, relativa ao sitio onde o elástico apertava... Tal era a força que fazia a coisa. Para quem vê, sem saber, assemelha-se assim a uma linha de corte do género das que fazem ás carcaças nos matadouros...

Resmunguisses á parte, missão cumprida... consegui ganhar mais do que fui capaz de estoirar no descontrolo do dia anterior e escapei praticamente ilesa... com fome e tal, já que a refeição foi reduzida (era fisicamente impossivel alimentar-me normalmente dentro daquele tubinho), mas ainda com algum cabelo e quase sem dores nos pés... positivo portanto, venham mais destes!

* Sim, a Marta é uma amiga da onça porque para além de me fazer convites envenenados destes ainda me falha quando mais preciso dela. (Sim sua aventesma tu sabes do que estou a falar!)


ps: Confere, a minha querida Mãezinha, fazia tenções de me comprar um presente para me oferecer dia 6... "el regalo de reyes" (aquelas benéces da multietnia ;P), que entretanto acabou por se antecipar ;D



domingo, 1 de janeiro de 2012

Bienvenido 2012 !!!

Dia 31 de Dezembro de 2011 e 1 de Janeiro de 2012 chegaram e passaram...
Pelos vistos, ainda cá estamos... não fomos esmagados por nenhum cometa/planeta/qualquer outro objecto enlouquecido por aí á deriva... não estamos inundados... não estamos ás escuras... e não estamos esturricados... até agora!
Mas em contrapartida, se pudesse-mos considerar a economia mundial um factor ambiental... O cataclismo está eminente e já tivemos melhores dias!
A meu ver, parece razoável que afinal de contas, o facto de não existirem previsões Maias para além de 2012, seja tão natural como a falta de paciência e sequer interesse justificativo, por parte dos tais senhores que as fizeram, em estarem encafuados a fazer cálculos e a chafurdar em previsões para desde 3.113 a.C até 2012 d.C, ou seja, para 5.125 anos depois...
Verdade seja dita, por mais entediante que a vida fosse na altura (que poracaso acredito que não fosse nada), quem é que no seu perfeito juízo dedica o seu tempo útil de vida a imaginar e descrever o que vai acontecer passados 5mil anos!?
Não deixa no entanto, de ser uma óptima razão para a malta "pânicar" e espalhar o terror... quem não adora um bom drama!?! :)




Embora não acredite no fim, fim do mundo, acredito em mudanças e evolução. Alegra-me muito mais, a ideia de que 2012 vai marcar o ínicio de um novo ciclo relativamente a mentalidades, como de resto, também defendem as Profecias Maias:
-A primeira profecia diz que o nosso mundo de ódio, materialismo e medo, terminará num sábado, 22 de Dezembro de 2012. (Alegria maltinha... já falta menos de um ano ;D)
-Na sétima e última profecia, podemos ler que a capacidade de ler o pensamento entre os humanos irá revolucionar totalmente a civilização (disso não restam dúvidas... imagino muito boa gente a isolar-se num quarto fechado, e apenas a sair de casa, disfarçados e pela madrugada para ir a uma freguesia vizinha comprar mantimentos... tal não vai ser o medo de ter "a mente á mostra"), desaparecerão todos os limites (já sabem, sair de casa só armados), terminará a mentira para sempre porque ninguém poderá ocultar nada (o fim justifica sem dúvida os meios... mas até lá secalhar hibernar não é uma má opção!), comecará uma época de transparência e de luz que não poderá ser ocultada por nenhuma violência ou emoção negativa (uff... que alívio, já me estava a imaginar a ter de explicar aos meus professores que de facto copiei no exame, mas que como estamos na época de transparência e luz não me podem chumbar, assim se fôr do conhecimento geral já faz todo o sentido!)
-Desaparecerão as leis e controles externos como a polícia e o exército porque cada ser se fará responsável pelos seus actos, não será preciso implementar nenhum direito ou dever pela força. (Bem eu tinha dito ao meu irmão, que fazia muito melhor em tirar Arquitectura e desistir do Direito mas pronto, não quero ter de chamar outra vez a atenção para o facto de eu ter razão a maior parte das vezes! ;) )
ps: A parte do "(...)cada SER se fará(...)" também me desperta uma certa curiosidade... será que os cães de caça- que serão depois de 2012, responsáveis pelos seus actos, vão ser informados destas novas alterações, antes de atacarem a familia de coelhos de estimação do vizinho?!
-As manifestações artísticas, as ocupações estéticas e as actividades recreativas ocuparão a mente do ser humano. (OH HAPPY DAY, finalmente começo a gostar disto das profecias!)
-A partir do sábado 22 de Dezembro de 2012, todas as relações serão baseadas na tolerância e flexibilidade, porque o homem sentirá os outros seres com parte de si mesmos. (Se de facto assim fôr acho que então não me importo de amanhã acordar um ano mais velha e menos enriquecida mas com 366 dias de avanço. )



Ao longo das 7 profecias, deparamo-nos com a descrição detalhada de uma série de acontecimentos, alguns que nos são já, bastante familiares e outros mais rebuscados e ainda por acontecer, mas a ideia geral a ser transmitida parece ser a mesma em todas as profecias:
Segundo o livro sagrado Maia - "Chilam Balam" - no final do último Katum (ciclo), cidades serão destruídas e, haverá um tempo de escuridão, mas rapidamente chegará a geração futura - os "Homens do Sol", que despertarão a Terra pelo Norte e Oeste, dando início a uma nova Era, o sexto ciclo do Sol.




Porque sou optimista, o meu 2012 vai ser bem melhor que 2011 e muito pior que 2013! Vou ler mais; escrever mais; ouvir mais e falar menos, montar mais a minha éguinha que se deve estar a sentir abandonada neste momento (quero, quero...PRECISO muito! ); dançar mais; correr mais; continuar a comer Mac e beber Coca-cola como se o mundo acabasse amanhã, ver o dobro dos filmes; ouvir o dobro da música e se possível e não fôr pedir muito... uma viagenzinha ou outra também calhava bem. :)


Fonte: http://www.novaera-alvorecer.net/as_7_profecias_maias.htm